sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Visões

Já percebeu que as mudanças climáticas podem afetar o emocional... Engraçado!
Passamos por vários dias com uma rotina de calor intenso, digo escaldande, daqueles de fritar ovo no asfalto para dias nublados e pontos isolados de friozinho...
Assim está a cidade... invertida... Percebo as pessoas mais recolhidas, menos agitadas, andando de certa forma encolhidas.
Almoçei, hoje, num lugar normalmente agitado... Agitado de tal forma que você acaba por comer correndo só de ver a pressa dos garçons, a procura por mesas vagas e a ansiedade do dono demonstrando... come logo e vai embora... por favor! Tudo isso regado com um sorriso forçado de quem tá cansando daquela rotina.
Quando cheguei ao lugar já estranhei... tinha mesas de sobra... o garçom estava especialmente agradável... e nenhum sorriso forçado... Eles estavam desestressados!!!
Para quem conhece a rotina deles diria até que eles estavam um pouco apáticos.
Comemos nossa refeição com todo o prazer... degustando cada garfada e, percebi, que de certa maneira, também, estavamos apáticas, melancólicas talvez... e despreocupadas... Numa certa macha lenta... kkkkkk
As pessoas em volta, também, estavam descontraídas...
O clima nublado e cinzento proporcionou um prazer inesperado... regado a um café expresso num local totalmente aconhegante e cult...


quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Olhar de fora...

Hoje, me peguei com o pensamento longe... como se estivesse fora do corpo... uma sensação esquisita cheia de pensamentos de incertezas e vazios...
Aproveitei a visão externa ao corpo e começei a refletir sobre minhas ações e pensamentos... Estou a me perguntar até agora o porquê das escolhas feitas, dos caminhos seguidos e dos pedidos rejeitados.
Sabe quando você perde a linha do caminho que está seguindo? Então!!! Por um momento, pense: para que estudar tanto? para que trabalhar tanto? para que lutar tanto?
Não leve em consideração valores e crenças... Só pense aonde quer chegar... e responda: qual a vantagem de tanto esforço?
Se descobrir me avise...

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Olhar...

Engraçado quando você olha para uma pessoa sem ter a necessidade de dizer uma única palavra sequer e, ainda, assim ela ser capaz de te entender completamente... Seja um sorriso, um olhar, um movimento na sombracelha...

Essa cumplicidade não é para qualquer um...

Além de haver esse entendimento monstruoso... ainda há uma vida cheia de estórias divertidas e inusitadas com muita aventura e risadas...

Assim é a minha vida com minha amiga de infância... digamos que nos conhecemos no pré... (naquela época com 4/5 anos de idade), fizemos parte do mesmo grupo da igreja, depois o segundo grau, cursinho pré-vestibular... , fomos madrinha de casamento uma da outra e, agora, desfrutamos das mancadas juvenis dadas e do comportamento dos filhos repetindo nossa postura...

Já me peguei diversas vezes dizendo a ela que fazíamos a mesma coisa que um de seus filhos faz hoje...

Só mudamos o lugar... antes de filhos agora de pais... Mais do nunca entendemos a rigidez e a necessidade de impor nossa presença diante deles... e mais, ainda, nos torturamos por fazer exatamente o que mais detestávamos... Nos sentimos chatas juntas e ao mesmo tempo caimos na gargalhada ora reprovando a atitude ora não achando outra saída...

O mais divertido de tudo é ficar horas relembrando os desastres hilários ocorridos na época... como quando eu e um primo dançando lambada nos exibíamos como dançarinos dignos de Beto Barbosa... era cabeça para um lado e cabelo para outro.... num movimento de giro do corpo pelo ar... meu pé ficou preso no varal de roupas e o tompo e as risadas foram garantidas por dias...

Assim como outro dia quando saímos da escola... corríamos para a parada de ônibus com o intuito de chegar mais cedo em casa... Se perdessemos o ônibus daquele horário só chegaríamos em casa por volta das 15 horas... Pense na relação adolescente x fome.... Para evitar qualquer jejum involuntário corríamos feito loucas.... com a mochila de 300 quilos nas costas... dignas de qualquer prova de resistência... Bom, neste dia, chegamos atrasadas... perdemos nosso ônibus e, então, nos pusemos a esperar, esperar... e esperar... Enquanto isso os estudantes que não corriam feito loucos começam a chegar e mais que de repente todas as paradas de ônibus da cidade estavam cheias de estudantes loucos para ir pegar seus ônibus e cumprir seu ritual diário escolar.

Eu e minha amiga estávamos encostadas num pirulito (esses destinados a propaganda - especialmente a eleitoral) quando um ônibus passa lotado e um estudante gaiato grita pela janela.... "OLHA O MILHO....." Fiquei sem entender nada...e a aquela altura do campeonato não queria entender... eu estava faminta... Quando olho para o lado vejo minha amiga se contorcendo... pensei logo... gente! a coitada tá morrendo de fome...

Que nada... o FDP do gaiato jogou uma espiga de milho e acertou direto na barriga dela - na altura do estomago - pense! Já estava morrendo de fome com aquilo... foi o golpe de misericórdia.

Pior do que a espigada que ela levou foi o fato de eu não conseguir parar de rir.... quase fiz xixi nas calças... As lágrimas corriam a face e a pobre tentava se restabelecer com um vergão na barriga.

Essas e muitas outras estórias fizeram parte da nossa vida... e agora vivemos momentos nostálgicos por descobrir que éramos muito mais felizes e não sabíamos....

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Engarrafamentos

Com esse transito louco que vivemos os engarrafametos são constantes e a volta as aulas só agrava o quase inevitável.

Mas se já estamos presos ou lentos para que estressar? Não vale a pena...

Aproveite, então, o tempo...

Olha, eu já vi de tudo! ou quase tudo!!!

Já vi homem fazendo barba.

Já vi gente tirando meleca do nariz! Eu diria até que essa podia ser, certamente, o primeiro lugar em número de repetições... Agora, fico imaginando... que graça tem ficar tirando meleca do nariz no transito... Deve ser esquecido de fazer isso no banheiro, escondido e com uma toalha na cabeça para se certificar que ninguem está vendo... Pensa que o carro é o seu universo e esquece que este universo tem vizinhos passando...

Já vi e já fiz maquiagem... em casa não deu tempo.. sem problemas eu aproveito o engarrafamento... O melhor desta é ver a cara de panico dos motorista quando estou passando o rímel... hheheheeee

Cremes pelo corpo... perdi a conta da mulherada... começa pelos braços, cotovelo, mãos... depois ousa-se para as pernas se estiver de saia...

Celular... campeão junto com o dedo tirador de meleca.
Pentear cabelo....
Batom, gloss e similares... eu considerei como maquiagem.
Já ia me esquecendo... Já vi gente comendo e bebendo (alcoólico ou não).
Já vi gente espremendo espinha e tirando cravo... ECA!
Não me pergunte como, mas já vi gente lendo livro.... revista ou afins...
Se, assim como eu, você já se pegou fazendo alguma coisa dessas (a excessão da meleca no nariz!) relaxe, você é normal! É claro que o código de transito é contra... Fique atento...
Durante um engarrafamento, escute uma boa música por que é menos perigoso...

Mulher multifuncional!!!

Quando criança tenho lembranças de algumas propagandas que faziam referencia a mulher - dona de casa – com vários braços... Um para cada atividade: lavar, passar, cozinhar, atender ao telefone, cuidar dos filhos, arrumar a gravata do marido antes dele ir para o trabalho e, ainda, trabalhar fora. Tudo ao mesmo tempo e, indiscutivelmente, sorrindo com o cabelo sempre arrumado e bem cheirosa.
Achava aquilo o máximo... A mulher super power!!! O tempo passou, porém a imagem da mulher octopus sempre ficou na minha cabeça. Um ser idealizado, porém irreal.
A mulher recebeu o estereótipo de mulher moderna que cuida da casa e do lar com esmero, amor e dedicação. Passou a acumular turnos de trabalho e foi se moldando cada vez mais a nova realidade. Inicialmente, em busca de reconhecimento profissional e depois para complementar o orçamento doméstico.
Cresci com essa transição feminina e com os conselhos maternos: Filha, estude! Filha, não seja dona de casa, Filha! Tenha seu trabalho e não dependa do marido...Os conselhos são quase como axiomas... Difícil é conciliar teoria com prática. Cresci, estudei, tenho trabalho e, digamos, não dependo exclusivamente do marido! (Pensei: Fiz a lição de casa corretamente!)
Cresci mais um pouco e casei! Cruzes... não sabia nem lavar roupa... Recebi minha primeira lição de dona de casa já com casa. Minha educação foi para ter como instrumentos de trabalho caneta, papel, computador, impressora...
Meu primeiro conflito... quem vai lavar as louças do café... ? No começo tudo lindo... Amor, eu lavo aqui... Amor, eu lavo ali... Depois a rotina impõe a obrigação de lavar e, na minha cabeça, apareciam os conflitos entre a atual realidade e os conselhos maternos...
Bom, sem filhos, podemos tirar de letra. Afinal de contas o que é uma dúzia de copos sobre a pia???
A coisa toma sua verdadeira face com a chegada do(s) filho(s)... Anjos em nossas vidas.. Amor incondicional... só esqueceram de mandar alguns acessórios: manual do usuário e botão liga e desliga.
Necessariamente os filhos requerem cuidados. Cuidados que podem ser igualmente compartilhados – a exceção da mamadeira embutida que carregamos no corpo.
Em função dessa maravilha que é a licença maternidade e a mamadeira embutida no corpo, o filho recém nascido fica, para a grande maioria das mulheres, 99% do tempo com a mãe.
Mais conflitos... só que neste momento tão especial eles são tão potencializados.
Corpo, cabelo, pele, unhas e marido deixam de ser prioridade. E tudo o que era fácil de conduzir vira obrigação! Mas o ser gerado é capaz de fazer com que muitos dos sentimentos negativos simplesmente se evaporem com um sorriso gostoso dado com a boca cheia de leite...
Bom, o foco da conversa está na versatilidade feminina... no acúmulo de tarefas, ora impostas ora absorvidas ora sem saída.
Certa vez, ao trocar a fraldinha do bebê... me vi com uma vontade louca de ir ao banheiro... (Você pode até perguntar o porquê de não ter ido antes de pegar o bebê, mas já prevendo a pergunta eu respondo: A vontade só veio depois que eu já tinha aberto a fralda e ela estava completa, com os dois serviços) Como sair desta situação? Ou eu limpava o bebê, o móvel, o chão e o berço... ou eu me limpava... Adivinha qual a escolha que fiz? Se eu fosse a mulher octopus eu teria dado conta do bebê e de mim... heheheee
Outra vez que senti falta de mais braços foi numa saída para o shopping (esse passeio é o preferido das mães de licença maternidade, andar pelo shopping e distrair o pimpolho). O passeio era para ser curto, mas a tralha era enorme: carrinho, bolsa, mamadeira, fraldas, roupas, lencinhos etc e tal... Minha irmã me acompanhava com sua bebê e toda a tralha dela... Fomos ao fraldário, que por acaso não aceitava entrar com o carrinho, para trocar a fraldinha dos pequenos. Pegamos somente o necessário... Nessa coisa de higiene absoluta com a criança eu estava com a fralda na boca, uma mão segurando os pés e a outra mão eu estava tentando limpá-la por que eu a tinha sujado de coco. Para completar, no meio do meu desespero de não ter mais mãos, recebo uma bela esguichada de xixi que vai no rosto e no corpo do bebê, no chão, em mim e em toda minha paciência com meu ser amado.
O tempo vai passando e as obrigações só aumentam... e minha visão de ser uma mulher moderna vai só cansando... cansando... cansando...
Penso, agora, que se tivesse braços a mais... eu só teria trabalho a mais...
Dar conta da casa, dos filhos, do marido, do trabalho, da escola e da empregada é pedir muito para uma pessoa só...
E descobri, finalmente, nasci para ser moderna... mas NÃO NASCI PARA SER DONA DE CASA!!!

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Abraços

Já parou para analisar a quantidade de energia que pode ser trocada durante um abraço?
Um abraço carinhoso, um abraço apertado, um abraço obrigatório, um abraço descompromissado, um abraço distante... Não importa, as trocas de energia existirão.
Percebo que durante um abraço podemos trocar energia de tal forma que podemos ficar mais felizes do que já somos ou surpresos, satisfeitos, tristes, carregados e até mesmo doloridos.
Outro dia, ao pegar meu filho no berço, eu pedi que ele me desse um abraço gostoso... Senti seus bracinhos circulando meu pescoço e a força que ele impôs no momento...
Percebi que nesta hora seu abraço foi de entrega, amor, amizade e gratidão. A troca de energia foi a melhor possível... O carinho explícito me deixou cheia de coisas boas por todo o dia.
Também já cheguei no trabalho, sob uma tensão monstruosa, onde o clima não estava nada favorável e inesperadamente recebi um abraço de uma colega que foi extremamente importante, retirou de mim o peso de avião Airbus – só não sei dizer como ela se sentiu depois da sessão descarrego.
Já no grupo de estudos que participo... os abraços remetem ao prazer que sentimos em estar ali...
Sobre os abraços amorosos... tenho certeza que não preciso descrever, pois são MARAVILHOSOS!


Percebo que quando abraço uma pessoa um pedaçinho de mim vai junto... uma sensação gostosa, um carinho, um mimo.


Assim, adoro abraçar!!!
Desejo muitos abraços - de todos os tipos - para você!

Igualdade

...educar e educar-se na prática da liberdade é tarefa daqueles que pouco sabem, por isto sabem que sabem algo e podem assim chegar a saber mais em diálogo com aqueles que, quase sempre pensam que nada sabem, para que estes, transformando seu pensar que nada sabem e sabe que pouco sabem, possam igualmente saber mais.
Paulo Freire

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Mensagem de um Samurai

Hoje, num momento de fragilidade desconhecida, recebi esta mensagem...
Então quando se encontrar numa situação conforme a descrita... Reflita!

"Se alguém chega até você com um presente, e você não o aceita, a quem pertence o presente?" - perguntou o Samurai.

"A quem tentou entregá-lo" - respondeu um dos discípulos.

"O mesmo vale para a inveja, a raiva, e os insultos" - disse o mestre.

"Quando não são aceitos, continuam pertencendo a quem os carregava consigo. A sua paz interior, depende exclusivamente de você. As pessoas não podem lhe tirar a calma, só se você permitir..."

Autor Desconhecido

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Minha primeira vez...

Às vezes me sinto um alienígena... não sei como funciona, não sei como fazer funcionar, não freqüento ou nunca freqüentei... Outro dia, uma amiga me viu apanhando para mexer no celular dela me falou... “Garota, você nem parece tecnológica...”
Estou me referindo ao restaurante universitário, mais conhecido como bandejão. Conhecido de nome e localização... mas ir... nunca fui... ou não tinha ido....
Soldado (Essa sou eu!) chegou ao quartel para se apresentar ao trabalho (melhor, se apresentando aos estudos!), mas já pensando no horário do almoço. Obviamente, vou nas pessoas que já se apresentaram antes e certamente ficam o dia todo... e, logicamente, almoçam em algum lugar.
Fui baixinho perguntar para minha amiguinha aonde ela almoçaria, hoje, e ela me responde: Vou no Ruhhh... Com um olhar piedoso e meio receoso... Fiz uma força interna para entender que iríamos ao famoso e desconhecido RU. O interessante é o propósito de ir ao bandejão: economia. A refeição custa nada mais que R$ 5,00 para normais e R$ 2,50 para alunos... (é o nosso caso). Minha cabeça fez a seguinte conta... caramba... são R$ 12,50 por semana ou R$ 50,00 por mês. É uma maravilha...
As estórias sem fim que escutei a respeito do lugar são as mais curiosas possíveis... e, coincidentemente, elas voltaram a tona como um balde cheio de gelo. Não sabia se ia ou não.. Fiquei curiosa e com nojo... uma sensação terrível.
Não mais que isso foi a hora que fomos... havia uma multidão caminhando na mesma direção... todos com o mesmo propósito: almoçar. Minha cabeça não fazia ligação entre as estórias ouvidas e a fila para comprar a refeição. Perguntava-me se TODOS ali estão economizando ou simplesmente estavam tão quebrados que topavam qualquer coisa.
Ao mesmo tempo reinava no ar um cheio de feijão de casa... Pronto! Minha cabeça estava entrando em parafuso.
Saquei minha carteirinha e meus suados R$ 2,50 e recebi um cartãozinho magnético que autorizava a entrada na catraca. O primeiro andar estava lotado fomos encaminhadas a outro andar. Enquanto observava o comportamento – totalmente natural – das pessoas, eu ficava olhando todos os lugares a procura das possíveis confirmações fantasiosas...
Para minha surpresa ao me aproximar havia um cartazinho descrevendo o cardápio do dia. Tão logo consegui ler... meus olhos começaram a brilhar e um sorriso me veio a face e a alegria tomou conta de mim... Esqueci tudo o que havia sido blasfemado sobre o lugar. O cardápio era: Isca de frango empanada e ratatouille. Meus lábios expressaram minha surpresa com a mesma velocidade que li... eu recebi a resposta: Humm... Não se deixe impressionar pelo o que está escrito aí.
Senti meus músculos desfazendo o sorriso, a alegria deixou de existir e toda a confusão voltou à cena... e nessa hora eu já preparava meu espírito para ver o que havia no balcão a ser servido.
Dei de cara com uma saladinha de alguma coisa que não sei o que... depois o ratatouille (minha imagem de ratatouille foi a criada pelo filme Ratatouille onde o ratinho Remy prepara para o critico de gastronomia o prato que o remete a sua infância...) e finalmente uma mulher com uma colher enorme regulando a quantidade de isca de frango a ser servida. Ainda, recebi um copinho de suco colorido – sem definição de sabor.
Sentar em um restaurante com uma multidão de pessoas alheias ao significado da degustação por prazer é no mínimo estranho. Enquanto eu aprecio cada mastigada, fazendo o barulhinho de hummm o tempo todo, eu percebia as pessoas engolindo a comida o mais rápido possível - não sei se era para o sabor passar despercebido ou se estavam com muita pressa.
Aquele cardápio de encher os olhos logo se mostrou como o bom e velho arroz com feijão, uns pedaçinhos de frango frito mais um refogado de legumes quase desconhecidos... um ambiente diferente e nada acolhedor... Mas o que eu poderia esperar a mais?
Finalmente, terminei o almoço, apesar da saciedade, com uma sensação de nem havia começado.