sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Tempo... o Senhor dos Senhores!!!

Depois de certo tempo deixamos de acreditar em contos de fadas e papai Noel... e a rotina de trabalho consome tanta energia que acreditar ou não passa a ser uma questão mais pessoal do que encantadora. Diria que se trata de uma visão Polyana (http://pt.wikipedia.org/wiki/Pollyanna) de vida...
Por conseqüência Natal e ano novo vêm carregado do apelo de mudança, reflexão e redirecionamento de condutas, pensamentos, ações, palavras e por aí vai...
Minha critica ou apelo está voltado para esta situação: Será que precisamos esperar uma determinada época do ano para repensar nossas atitudes, comportamentos ou falhas? Como se fosse o fim do exercício sentimental do ano – plagiando: fim do exercício financeiro. Sendo este em dezembro do ano corrente e a prestação de contas até abril do ano seguinte com a famigerada declaração do imposto de renda. Assim, o Natal e a passagem do ano é a nossa declaração de sentimentos onde nos livramos das contas sentimentais pendentes e resolvidas?
Fico a pensar, agora, assim como na declaração do imposto de renda, nas manobras, desdobramentos e até artimanhas que fazemos para pagar menos imposto ou menos sentimento.
A sociedade nos impõe isso e eu me imponho NÃO repensar neste momento... e sim no meu momento, na minha necessidade e no meu dia-a-dia.
Não é justo ser forçada pelo todo pensar em valores não amadurecidos, feridas não cicatrizadas e mágoas não trabalhadas pelo simples clichê: Feliz Natal e Próspero ano novo – apague as tristezas e viva um novo ano!
Cabe a nós lembrar a necessidade do dia e que não será o bom velhinho o responsável por tais mudanças... A mudança (Caso ela seja mesmo necessária!) está em si e é atemporal!
Confesso que a critica faz parte do meu caminho e que agora estou trabalhando esse lado cético e talvez incrédulo – esclarecendo: não por conta da passagem do ano e sim por que estou no meu tempo, heheheheheheeeee...

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